Projeto Moriah Maringá

Terapia em grupo: o que é e benefícios para dependentes

Como funciona a terapia em grupo? Entenda melhor o processo

A terapia em grupo funciona através de sessões com três ou mais pacientes, acompanhados por um profissional terapêutico. Ela difere da terapia individual, onde apenas um indivíduo é o foco da seção. Na terapia em grupo, todos os pacientes sofrem por vícios e problemas e comum, e passam por uma troca de conversas e testemunhos em conjunto.

Dessa forma, além de ter contato apenas com o psicólogo, o paciente também pode escutar novas ideias e pensamentos — que, muitas das vezes, conseguem mudar o seu ponto de vista. Esse método, embora não seja tão comum quanto as terapias individuais, tem sido muito utilizado para abordar pessoas com estresse pós-traumáticos e vícios, como: álcool, drogas e mais.

Se você se interessou pela terapia em grupo, continue sua leitura e descubra todas as suas vantagens e benefícios.

Vantagens e benefícios que o tratamento pode oferecer

Além de proporcionar uma nova experiência para cada paciente, a terapia em grupo pode oferecer outros benefícios que ajudam a melhor o desenvolvimento pessoa de cada indivíduo.

Vale ressaltar, que os resultados tendem a diferir de pessoa para pessoa, mas que podem estar presentes de qualquer maneira no indivíduo — em alguns mais, e outros menos! Mas o que importa mesmo, é o conjunto final.

Os principais benefícios que a terapia em grupo pode oferecer para um paciente são:

Apoio moral e emocional

Um estudo de caso, exposto pelo Jornal Brasileiro de Psiquiatria, monstra que: muitas pessoas com dependências químicas, principalmente cocaína e bebidas alcoólicas, tendem a recair por não poder contar com uma pessoa que realmente a entende.

Justamente por esse motivo, a terapia em conjunto consegue oferecer apoio para as pessoas mais fragilizadas,automaticamente, ajudando-as a enfrentar os seus desejos.

Você também quer oferecer apoio para essas pessoas? Veja o nosso post sobre: Como ajudar uma pessoa viciada em drogas

Trocas de ideias e experiências

Além do apoio, a terapia em grupo é uma excelente oportunidade para os pacientes encontrarem com novas pessoas e conhecerem novas histórias.

Com esse contato constante, experiencias boas e ruins são trocadas, ajudando cada indivíduo a perceber como as suas dificuldade podem ter semelhanças com as de outros colegas.

Dessa forma, cada pessoa presente em uma terapia em grupo, pode se tornar inspiração para o paciente na cadeira ao lado.

Socialização

Muitas das vezes, pessoas em processo de recuperação sofrem um preconceito da sociedade — fator que, inclusive, prejudica mais ainda o processo! A terapia em grupo, é o momento onde um paciente tem para se sentir acolhido e bem recebido pelos demais colegas.

Por meio dela, ele consegue melhorar a sua socialização e se reacostumar a ter um ciclo social.

Veja também: Quais são os tipos mais comuns de vícios?

Controle emocional

O compartilhamento de frustrações e sentimentos pode ser considerado uma maneira de desenvolver habilidades sociais, como exemplo, o controle emocional.

Normalmente pessoas com dependências tendem a ficar mais vulneráveis e a lidarem com os seus problemas de uma maneira “excessiva”.

Justamente por esse motivo, a terapia em grupo consegue conter essas reações e ajudar o individuo a internalizar os seus problemas.

Poder de voz

Poder ouvir e ser ouvido é algo completamente importante para todos os indivíduos. A terapia em grupo, garante que cada paciente consiga se sentir ouvido, não só pelo seu terapeuta, mas sim, por todas as outras pessoas do grupo.

Essa é uma forma de fazer com que o individuo se sinta importante e especial para a sociedade.

Melhora o resultado de outros processos terapêuticos

Assim como a terapia individual é importantíssima para ajudar no desenvolvimento do indivíduo, a terapia em grupo pode otimizar alguns tipos de tratamentos e até mesmo na reabilitação.

Afinal, com ela, o paciente não recebe apenas devolutivas de um profissional da área. Ele pode receber comentários, conselhos e feedbacks de outras pessoas que passam e enfrentam o mesmo problema que ele.

Entre tantos os benefícios, que tal você conferir alguns testemunhos de pacientes que já passaram por nosso Amparo Social, e hoje estão bem estabelecidos?

Tipos e abordagens da terapia de grupo!

O tipo de uma terapia em grupo depende bastante de qual a abordagem do profissional que está aplicando, ela pode variar entre: gestalt, psicanalítica, cognitivo-comportamental.

Quer conhecer um pouco mais sobre cada uma delas? Confira!

Abordagem de Gestalt em terapias em grupo

A abordagem de Gestalt na terapia em grupo, é um modelo elaborado por Fritz Perls, que consiste em: em uma roda de conversas, o terapeuta trabalha com apenas um indivíduo por vez. Como assim?

Enquanto um dos pacientes conversa apenas com o profissional, o restante do grupo esculta. Esse processo se repete até que cada individuo seja analisado, sem se relacionar com o grupo em si.

Abordagem psicanalítica na terapia em grupo

Na abordagem da psicanálise em meio uma terapia de grupo predomina a relação do homem com a sociedade. Ou seja, em termos terapêuticos, a análise das motivações de um indivíduo entre um grupo é o que pode trazer a cura para um paciente.

Em suma, na psicanálise, a atitude do indivíduo em meio ao ciclo onde ele se encontra, são os maiores pontos de estudos para os profissionais.

Abordagem cognitiva-comportamental

Esse tipo de abordagem é muito utilizada em tratamentos de pessoas com ansiedade. Ela acontece por meio de uma avaliação minuciosa e realista, com uma modificação de pensamento e melhora do humor e comportamento.

Muito utilizada também nas avaliações individuais, a abordagem cognitiva-comportamental é uma das mais utilizadas em terapias coletivas.

Indicações e contra indicações para a terapia em grupo

A principal indicação para o tratamento de terapia em grupo, é que ele seja acompanhado com um diagnóstico preciso do paciente, com uma equipe bem preparada para encaixá-lo no grupo que mais se enquadre com sua necessidade.

Em relação às contraindicações, os profissionais terapêuticos, recomendam que: pacientes que apresentam quadros de agitação e instabilidade emocional, passem por um processo individual — ou uma internação clinica! — para depois fazer parte dos grupos integrados de terapia.

Afinal, esses são fatores muito fortes, que precisam ser tratados apenas com o indivíduo.

A terapia em grupo pode ser uma excelente forma de apoio para pessoas com traumas, dependências, ou até mesmo, para aquelas que estão em processo de recuperação de doenças como o câncer.

Por esse motivo, o Projeto Vida se preocupa em oferecer terapias comunitárias para todos os pacientes que se enquadram com o tratamento. Você se interessou pelo assunto? Conheça sobre o nosso projeto e saiba de todas as nossas ações em prol às pessoas com dependências químicas.

Maria de Fátima da Costa

Tenho 58 anos, sou formada em administração de empresas desde 2001. Morei em SP por 36 anos. Desde 2016 mudei pra Maringá. Trajetória projeto vida: comecei a trabalhar no PV desde 03/2018, comecei com assistente administrativo, e com o passar do tempo foi abrindo novas frentes de trabalho, hoje também faço toda parte documentação de emendas parlamentar (governo federal), edital de prefeitura, captação de recursos, organização de eventos...! É a primeira vez que trabalho na parte administrativa de entidades, gosto muito de atuar nesse segmento.

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